As
sementes do Anglo foram lançadas ainda no século 19, quando, em 1894, o
educador português Antônio Guerreiro chegou ao Brasil e fundou, na cidade de
São Paulo, o Ginásio Professor Guerreiro - por ele renomeado, depois da
Primeira Guerra Mundial, Ginásio Anglo-Latino, em homenagem aos aliados.
Logo após a Revolução de 1932, Celestino Rodrigues, jovem
estudante de Engenharia que havia ingressado em 1º lugar na Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo, e Leo Bonfim, professor da Poli que preparava
candidatos para o vestibular da escola, associaram-se e instalaram, no prédio
do ginásio, um curso preparatório que se denominou Curso Anglo-Latino.
No final dos anos 30, com o falecimento do Prof.
Guerreiro, os herdeiros venderam as instalações para Leo, Celestino e outros
professores, que expandiram o ginásio e abriram o Colégio Anglo-Latino. Na
década seguinte, o Anglo-Latino firmou-se como o melhor colégio particular de
São Paulo e o melhor curso preparatório para Exatas.
Em 1950, vislumbrando oportunidades na área da construção
civil, Leo e Celestino decidiram fechar o ginásio e o colégio. Transferiram os
alunos para outras instituições de ensino e venderam os prédios.
O Prof. Simão Faiguenboim, que dirigia o Curso Anglo
desde o término da Segunda Guerra Mundial (1947), convidou os professores
Emílio Gabriades e Abram Bloch para prosseguirem com as atividades nas
instalações do Colégio São Paulo de Piratininga, na Rua Tamandaré, 596. Carlos
Marmo, professor de Desenho, completou o quarteto, que ficou conhecido em todo
o país nas décadas de 50 e 60 graças aos seus recursos didáticos.
Sob o comando de Simão, Gabriades e Bloch, o Anglo criou
os primeiros fascículos teóricos, os primeiros simulados e o "O Anglo
Resolve", publicação com resoluções e comentários das questões dos
principais vestibulares.
Os anos 60 trouxeram para a equipe o matemático Cid
Guelli, que mais tarde se tornaria o professor-símbolo do Anglo, pela sua
competência e dedicação.
Na década de 70, sob a coordenação pedagógica de Nicolau
Marmo, houve inovações importantes: o Anglo criou a apostila-caderno, que viria
revolucionar o setor de material didático; ampliou a sua atuação, antes
concentrada na área de Exatas, para as áreas de Biológicas e Humanas; e
estendeu aos primeiros parceiros o seu sistema de ensino para vestibulares.
No início dos anos 80, o Anglo iniciou a produção de
material didático destinado ao então Segundo Grau, para atender as unidades
conveniadas, e inaugurou a sua segunda unidade na cidade de São Paulo, na Rua
Sergipe.
A terceira unidade seria inaugurada na Avenida João Dias
na década seguinte, quando o Anglo também daria o passo que faltava para
completar o atendimento prestado aos parceiros: passou a produzir material para
o Ensino Fundamental e a Educação Infantil.
O Anglo ingressa no terceiro milênio com escolas
parceiras em todo o país, associando a experiência dos brilhantes professores
que por ele passaram ao talento dos seus sucessores e daqueles que estão
chegando, completamente sintonizado com as novas diretrizes do MEC.